Nunca como este ano os países de Língua Portuguesa tiveram tanta expressão na Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla inglesa). O evento, que chegou ontem ao fim, foi palco da celebração de cerca de 90 protocolos e acordos de cooperação, mas não se conhecem os valores envolvidos.
Irene Lau, responsável pelo Instituto de Promoção do Comércio e Investimento (IPIM) disse apenas que se registou um aumento de 10% face ao ano passado. Entre Angola, Portugal e Timor-Leste foram assinados dez acordos.
Depois de quatro dias a mostrar o que de melhor Portugal tem ao nível dos vinhos e produtos alimentares, o optimismo imperava no pavilhão que juntou mais de 60 empresas lusas do sector. Alberto Neto, presidente da Associação de Jovens Empresários de Portugal-China (AJEPC), confirmou ao Hoje Macau que foram assinados cinco protocolos e que se registaram algumas encomendas. Mas a receita para a máquina dos negócios andar só resulta com uma dose de agressividade. "Fechámos alguns negócios e acordos de cooperação, e foi extremamente interessante. É de louvar a nossa atitude agressiva na feira. Aproveitamos os tempos mortos para realizar eventos de promoção dos produtos portugueses. Realizámos três festas onde convidámos empresários da China, Hong Kong e também de Macau, o que deu algum dinamismo e criar empatia. Nesse âmbito acho que a feira correu muito bem, agora temos é de finalizar: pegar nesses contactos e não deixar arrefecer as coisas. Temos de tornar isto em negócios."
Para o futuro, Alberto Neto garante que é importante que os empresários continuem a apostar na pró-actividade quando se deslocam a eventos como a MIF, mas não só. "Convidar empresários para estar connosco e organizar eventos é ter uma capacidade superior. Mas devemos apostar muito nas missões inversas, como convidar empresários chineses a irem visitar Portugal", acrescentou.
In Hoje Macau, 23 de Outubro de 2012
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