‘FIN Business Forum Angola’ prevê digressão empresarial em Angola e Moçambique

O objectivo, segundo Alberto Neto, presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal-China, é promover sinergias para jovens empresários.

Alberto Neto, presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal-China. (Foto: DR)

FIN Business Forum Angola prevê uma digressão empresarial entre Angola e Moçambique, inserida no projecto “Business Trip 4*4“, com vista a promover sinergias para jovens empresários.

A informação foi avançada, há dias, à imprensa pelo presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal-China (AJEPC), Alberto Neto, durante o FIN Business Fórum Angola, que decorreu pela primeira vez em África.

O evento, de acordo com a organização, foi uma oportunidade para que os jovens encontrem projectos empresariais aos quais se possam candidatar e beneficiar de um mentor, a fim de lhes potencializar durante o seu percurso profissional.

Para 2024, a AJEPC pretende organizar o fórum da União Africana (UA) e União Europeia (EU) que servirá para criação de uma dinâmica com mais de 50 países, indicou Alberto Neto.

Ao intervir na abertura do evento, o vice-governador da província de Luanda para o sector económico, Gilson Carmelino, falou da importância, afirmando que o fórum está alinhado com as iniciativas do Governo.

O responsável fez menção de vários projectos que têm em carteira, ligados ao saneamento básico e o fornecimento de energia e água, com destaque para o Plano Integrado da Província de Luanda, que, segundo garante, darão solução às preocupações dos empresários.

Os projectos em curso, disse, tem que ver com ligações domiciliares de água, substituição de postos de distribuição de energia eléctrica em vários municípios, que deverão aumentar a capacidade e nível de drenagem existente. “O projecto de Luanda é um projecto agregado que contempla estradas e infra-estruturas de drenagem das águas”, explicou.

por sua vez, o presidente do conselho de administração da Zona Económica Especial (ZEE) Luanda – Bengo, Francisco Pedro, indicou que existem 88 empresas instaladas no maior Pólo Industrial de Angola, sendo que “a maior parte tem acesso a água”, mas reclamou haver algumas dificuldades na ligação das condutas.  

Actualmente, afirmou Francisco Pedro, mais de 50 empresas ligadas aos vários sectores, como indústria, serviços, agronegócio, agricultura, entre outros, estão em fase de instalação na ZEE.

A ZEE é o maior Pólo Industrial de Angola e o acesso à energia e águas é um tema muito desafiante, sobretudo numa fase em que se tem muitas propostas de investimento e se quer discutir de forma aberta como garantir o fornecimento de mais água e mais energia para a atracção de mais investidores.

 

in Forbes África Lusófona, Luzia dos Santos, 26 Abril, 2023 20:01

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